Dia Internacional da Mulher 2022 | Liz Andrews

Celebramos o Dia Internacional da Mulher destacando uma das principais mulheres da equipa do Urban Sports Club Iberia: Liz Andrews, Managing Director do Urban Sports Club em Portugal e Espanha. Queremos que conheçam esta mulher inspiradora. Estivemos à conversa com ela, para conhecer as suas paixões e o que a move. Claro que a melhor forma de o fazer, seria levá-la a praticar um dos seus desportos favoritos – o ténis. Visitámos o nosso parceiro Campo de Ténis de Monsanto, para jogar uma partida e passar um bom bocado.

Dia Internacional da Mulher 2022

No Urban Sports Club acreditamos firmemente na importância da igualdade de oportunidades e da diversidade no desporto.

Liz Andrews


Como chegaste até ao Urban Sports Club?

Descobri o conceito enquanto trabalhava numa cadeia de ginásios. A empresa em questão começou a trabalhar com “agregadores de fitness” e,  enquanto diretora, fui responsável por ajudar a integrar o modelo de negócio e criar uma experiência personalizada para os membros do Urban Sports Club. Acabei por me apaixonar pelo conceito, pois aborda a questão mais primária que temos na indústria do fitness: a alta taxa de desistência dos ginásios. O Urban Sports Club, para mim, é uma ótima solução que permite criar hábitos saudáveis: oferece mais de 50 tipos diferentes de desporto e, por isso, aumenta a probabilidade de as pessoas encontrarem algo de que gostam e de se tornarem realmente mais ativas.

No setor do desporto há, hoje em dia, mais igualdade em cargos de maior responsabilidade?

Trabalho na indústria do fitness há mais de 20 anos e notei um aumento significativo no número de mulheres que trabalham em cargos seniores e isso é uma melhoria significativa em relação à igualdade. No desporto de competição, no entanto, acho que ainda há um longo caminho a percorrer. Existem enormes diferenças salariais nos desportos profissionais femininos e masculinos. E são poucas as mulheres que ocupam cargos de responsabilidade tanto na gestão ou como treinadoras de equipas e atletas de elite.

O que impede as mulheres de terem uma maior representatividade nos cargos de liderança/chefia?

Creio que a situação está a melhorar e que nos últimos anos temos visto mais mulheres a ocupar posições de liderança em empresas – mas é evidente que há ainda um longo caminho a percorrer. 

A principal barreira reside no facto da nossa sociedade ainda estar assente num sistema patriarcal, enraizado nas nossas tradições e num ambiente com elevada resistência à mudança. Por mais que as pessoas queiram ver progressos e queiram alcançar a igualdade de género, existem muitas agendas, preconceitos e burocracias que dificultam mudanças desta escala. Além disso, indivíduos, instituições, associações e entidades são naturalmente mais resistentes à mudança. Por isso, os homens e as mulheres têm de se unir e tomar uma posição activa em prol da igualdade – todos nós temos uma responsabilidade nisto.

Ainda há o pensamento de que existem desportos só para mulheres ou só  para homens? Neste sentido, como o é que o Urban Sports Club tem ajudado a combater esses estereótipos?

O desporto  é cada vez menos estereotipado, embora ainda haja muito trabalho a ser feito para que as gerações futuras alcancem um mundo sem limites ou restrições neste sentido. No Urban Sports Club acreditamos firmemente na importância da igualdade de oportunidades e da diversidade no desporto. Estamos ativamente envolvidos em projetos e campanhas que avançam nesta questão. Por exemplo, em Portugal patrocinamos a equipa feminina de rugby do Benfica.

Alguma vez sentiste que algo na tua vida fosse mais difícil de alcançar por seres mulher?

Quando era criança, o meu sonho era jogar futebol. Como naquela época não existiam equipas de futebol feminino, tive que jogar numa equipa  masculina de 8 a 12 anos. Em todas as equipas que joguei e qualquer que fosse o nível de competição, as equipas femininas treinavam sempre em momentos menos favoráveis, em campos de menor qualidade, em piores condições e com uma enorme diferença salarial a níveis competitivos. Dito isto, sinto-me sortuda porque as limitações que sempre senti no futebol não as senti na minha carreira. Nunca senti que fosse limitada pelo meu género. No entanto, os sinais de progresso não são motivo para ficar de braços cruzados, devemos unir-nos e continuar defender a igualdade.

Que conselho darias a uma jovem empreendedora?

Envolve-te em projetos e iniciativas em que realmente acreditas. Ter um propósito e uma paixão são dois dos fatores-chave para alcançar o sucesso. No entanto, as cinco coisas que considero mais importantes a ter em conta quando se é uma jovem empreendedora são:

– Encontra algo que importa para ti e que faça a diferença para o mundo.
– Trabalha com afinco e dedica o teu tempo ao teu objetivo.
– Diverte-te acima de tudo.
– Mostra respeito e sê gentil.
– Sê humilde com as tuas vitórias e encara as tuas derrotas como aprendizagens!

aqui todas as entrevistas, de algumas, das incríveis mulheres do Urban Sports Club.

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